TWITTER E JORNALISMO
Uma parte dos veículos ainda não se deu conta da importância do Twitter e, por isso, ou proíbem o uso ou não definem normas para que o jornalista use esse e outros sites de redes sociais. Segundo um estudo recente publicado pelo blog Media Shift, da rede de TV pública norte-americana PBS, os veículos que já começaram a enfrentar esse dilema têm optado por uma entre duas alternativas. Ou o jornalista, como profissional da comunicação, define que está sempre a serviço da empresa que o contrata ou estabelece-se que sua função se resume a produzir conteúdo noticioso e que, fora desse âmbito, ele usa a internet como quiser. Aqueles que advogam que jornalista e veículo são elementos separados devem considerar, entre outras coisas, que, ao retransmitir uma informação sem verificar a fonte - conforme a prática corrente de retuitar mensagens -, o jornalista estará mais em evidência por trabalhar para uma empresa de comunicação e tenderá a ser mais cobrado pela sociedade por seus erros.