E aí, pessoal! A volatilidade tá de volta e pegando forte. O VIX, conhecido como o índice do medo, subiu pra 23 pontos. Essa semana foi marcada por resultados mistos das big techs e uma pressão nos títulos globais, além das incertezas que ainda pairam na Ásia, principalmente na China. Com as eleições se aproximando, o payroll dos EUA hoje promete agitar ainda mais. Por aqui, a bolsa caiu 0,71% e o dólar bateu os R$ 5,79, refletindo a preocupação com o cenário fiscal.
Nos EUA:
Os futuros operam em leve alta, tentando recuperar as perdas pesadas de ontem. O Nasdaq, por exemplo, caiu mais de 2%, pressionado pelos resultados nada animadores das gigantes de tecnologia, que mostram que o segmento de inteligência artificial pode ter dias difíceis pela frente. Outubro já tá sendo o pior mês para as Treasuries em dois anos, com os investidores desfazendo posições em um cenário de incertezas econômicas. O payroll que sai hoje deve mostrar uma desaceleração no mercado de trabalho, com a expectativa de criação de 100 mil novas vagas. Isso pode influenciar a decisão do Fed sobre um corte de juros na próxima semana.
Na Ásia:
A madrugada foi marcada por baixas na maioria dos índices, exceto em Hong Kong, onde as ações se mantiveram estáveis. As quedas foram puxadas principalmente pelo setor de tecnologia, seguindo a tendência de Wall Street, além das incertezas em relação à economia chinesa. Alguns dados de vendas de imóveis e manufatura mostraram uma leve recuperação, possivelmente fruto das novas medidas de estímulo do governo chinês. No Japão, o Nikkei liderou as perdas, recuando quase 3%. Na Europa, as bolsas estão em alta, mas devem encerrar a semana com a maior queda em dois meses, com o setor de energia se destacando, especialmente as petroleiras. O orçamento britânico não agradou, o que gerou pressão adicional nos Gilts (títulos do governo).
No Brasil:
Seguindo a tendência externa, a bolsa brasileira caiu 0,71% ontem, enquanto o dólar subiu para R$ 5,79. Em outubro, a queda acumulada foi de 1,60%. No corporativo, as ações do Bradesco despencaram 4,39%, mesmo com um lucro que subiu 13% em relação ao ano passado. O risco fiscal continua sendo o principal fator de pressão sobre os ativos locais, e as eleições nos EUA têm mexido com o mercado global. A expectativa é que o governo apresente um pacote de medidas de cortes. Hoje, temos a produção industrial prevista para subir 1%, segundo as projeções, e também vamos acompanhar os comentários do Haddad em um evento.
Abertura do Mercado:
Na abertura, o índice do dólar (DXY) sobe novamente, enquanto os futuros em Wall Street tentam mostrar uma leve recuperação. As criptomoedas estão em queda após a forte alta dos últimos dias, e as commodities estão misturadas: o petróleo tá disparando, enquanto o minério de ferro tá em baixa.
Fiquem ligados, porque o mercado não para e a gente tá aqui pra acompanhar tudo!
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