VÍDEO: "QUERO DILMA" continua gerando polêmica


Recebi por e-mail um link para acessar vídeo no YouTube. O link vinha acompanhado da informação de que o seu conteúdo “...está deixando o Zéserra louco...”.
Sob o link, entre parênteses, a informação de que o vídeo fora obtido em determinado blog.
Pensei cá com meu zíper: “Deve ser mais uma dessas denúncias que a imprensa não divulga, tratando de mais um ato de corrupção no governo Serra”.
Cliquei, pois confio na fonte que me enviou o link (há muito tempo não clico em dezenas de links que recebo diariamente).
O título do vídeo já dissipou parte das dúvidas que eu tinha sobre seu conteúdo: “QUERO DILMA 2”. Bom, não conheço o “1”, mas já sei que não se trata de denúncias contra Serra.
Abri o vídeo.
Apareceu isso aí:


E haja legendas: “O Brasil não pode parar”, “Os sonhos não podem morrer”, “O sorriso não pode parar”, “Não quero retrocesso para o Brasil”.
Fundo musical: a batida de um violão, uma introdução que, de imediato, me pareceu (nordestino que sou) que se desenrolaria numa espécie de “martelo-agalopado” lento, crescendo e explodindo num refrão do tipo “Quero Dilma... laiá lá laá e coisa e tal...”.
Não deu outra.
A letra começa com uma sequência de rimas escolhidas a dedo, revelando total isenção de espírito poético:
“Mulher que trabalha noite e dia, que prazer, que alegria, ir à luta com você. Brasil gigante sul-americano, majestoso, soberano, bota ela no poder. Mulher que enfrenta qualquer baque, ela é a mãe do PAC, o programa nota mil! Ela é mulher forte, é guerreira, ela vai ser a primeira presidenta do Brasil. [Refrão] ELA É DILMA, DILMA... QUERO DILMA, DILMA...
Tudo sincronizado com legendas destacando trechos da letra. Uma sucessão de fotos vai desde crianças branquinhas, loirinhas, sorridentes, passando por um vendedor de bandeiras do PT vestindo uma camisa com a inscrição “A direita vai ter que engolir”, até uma paródia da famosa cena dos soldados americanos encravando a bandeira dos EUA no topo de uma montanha depois de vencer batalha contra os japoneses, cena imortalizada por Hollywood.
Escrevi para o correspondente que me enviou a “peça publicitária”, perguntei se ele não achava que aquilo é ilegal.
“Não acham que é propaganda eleitoral fora do período regulamentado pela legislação? Se é isso, não estaríamos dando munição ao adversário?”
Resposta:
“Prezado Fernando
A INTERNET É LIVRE!
Abraço”



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