TWITTER E JORNALISMO



Uma parte dos veículos ainda não se deu conta da importância do Twitter e, por isso, ou proíbem o 
uso ou não definem normas para que o jornalista use esse e outros sites de redes sociais.
Segundo um estudo recente publicado pelo blog Media Shift, da rede de TV pública norte-americana
PBS, os veículos que já começaram a enfrentar esse dilema têm optado por uma entre duas
alternativas. Ou o jornalista, como profissional da comunicação, define que está sempre a serviço da
empresa que o contrata ou estabelece-se que sua função se resume a produzir conteúdo noticioso e
que, fora desse âmbito, ele usa a internet como quiser.
Aqueles que advogam que jornalista e veículo são elementos separados devem considerar, entre outras
coisas, que, ao retransmitir uma informação sem verificar a fonte - conforme a prática corrente de retuitar mensagens -, o jornalista estará mais em evidência por trabalhar para uma empresa de comunicação e tenderá a ser mais cobrado pela sociedade por seus erros. Isso pode afetar o veículo.

Outro ponto delicado é o conflito de interesses que surge. A notícia do dia seguinte fica menos
importante conforme ela já tiver chegado ao público pelo jornalista, sem creditar o veículo.
Os defensores do uso parcial e controlado devem levar em conta que, para os repórteres se
beneficiarem do fluxo de participação e tráfego vindo do Twitter, eles devem ter acesso irrestrito à
Web e também liberdade para interagir com seus seguidores e com o público. "O fantasma de um
grande conglomerado de mídia aparentemente controlando o que um jornalista diz online [...]
realmente impediria a qualidade da interação pessoal que pode surgir em conversas pelo Twitter", diz
Harley Dennett, jornalista do diário australiano Sydney Star Observer, para o MediaShi.



Fonte, manual sobre twitter da Talk

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